A Ação Integrada de Fiscalização Urbana (AIFU) desencadeada em Londrina para vistoriar as casas noturnas na cidade de Londrina geraram um pedido da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas do Estado do Paraná (Abrabar – PR) para que a Assembleia Legislativa (Alep) formule uma lei que normatize o trabalho.
A manifestação foi enviada pelo presidente da entidade, Fabio Aguayo, em apoio à nota emitida pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) com críticas à AIFU. A Abrabar informou que já encaminhou para a Alep e para as Câmaras Municipais o pedido.
“O poder público tem que levantar e assumir sua responsabilidade e informar a população que não tem fiscais ou agentes mínimos de vistorias nas repartições e que estamos em situação caótica de prevenção e fiscalização orientativa, o que esta ocorrendo pela AIFU é só punição e não orientação”, criticou Aguayo.
As fiscalizações também geraram manifestação da Abrasel. Em uma reunião com representantes do Corpo de Bombeiros, os empresários pediram que seja feita uma lista padrão com todos os tópicos de segurança exigidos para o funcionamento das casas.
Em Londrina, mais de 15 estabelecimentos foram vistoriados e quatro deles acabaram interditados. Na última semana, a Acil encaminhou uma nota oficial chamada “Empresário não é bandido” que pede menos “pirotecnias ou intervenções meramente midiáticas.”
Apesar das críticas das entidades, todos os locais vistoriados até a última sexta-feira (8) apresentavam algum tipo de irregularidade. A intenção da AIFU é prevenir que aconteçam acidentes como o incêndio na boate Kiss, em guia Santa Maria (RS), em que morreram mais de 230 jovens.
Fonte: O Diário